Projecto: Desenhar a ponte (vista lateral).
Deve ser uma treliça, onde todas as barras estarão à tracção ou à compressão. Os pontos de união das várias barras (nós) serão considerados rotulados (sem flexão).
Deve-se ter em conta o facto de o esparguete ter uma boa resistência à tracção mas instabilizar com facilidade quando solicitado à compressão. Esta instabilidade (dada pela equação de Euler Pcrítico = PI^2* E*I / L^2 ) obriga a que as barras à compressão tenham um comprimento L o menor possível e uma espessura (proporcional a I^¼ ) bastante elevada consumindo bastante esparguete (atenção ao peso final da ponte!).
Moral da história: barras à tracção OK, mas barras à compressão o menos possível e de comprimento pequeno (mas >5cm por causa do regulamento).
Quanto ao cálculo do valor da carga em cada barra, pode ser calculado por qualquer método, nomeadamente pelo equilíbrio dos nós (Beer & Johnston, Mecânica Vectorial para Engenheiros, Estática, cap. 6).
Todos os esforços serão calculados em função da carga P aplicada a meio vão e que corresponde a metade do peso aplicado (porque a ponte é constituída por duas treliças/montantes). Na figura 2 pode-se ver o cálculo gráfico aproximado dos esforços nas barras. No caso de serem de compressão, é uma boa prática usar o dobro dos esparguetes relativamente ao mesmo esforço mas de tracção.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário